A Era dos Descobrimentos, ou talvez mais apropriadamente a Era das Grandes Navegações, começou em 1415, quando uma força militar portuguesa, liderada pelo príncipe dom Henrique de Avis, filho do rei dom João I, atravessou o Estreito de Gibraltar e tomou a cidade marroquina de Ceuta. A vitória foi mais do que simplesmente um detalhe na saga de um povo que após ter por tanto tempo sucumbido a inúmeros conquistadores – romanos, suevos, visigodos e mouros - agora se lançava em várias conquistas próprias. A invasão de Ceuta, aparentemente sem um significado global, marcou uma mudança memorável na consciência européia. De repente, havia um mundo desconhecido a descobrir e terras fabulosas a reivindicar e conquistar. Foi Portugal, que estava na margem do mundo conhecido e até então tinha pouca importância no cenário europeu, que abriu o caminho para uma nova era.
O blog Energia e Grandes Navegações discute temas relacionados a questões energéticas - especialmente petróleo - bem como assuntos ligados à história das grandes navegações.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
O futuro da energia nuclear no Brasil – próximos passos
Enquanto países como Itália, Alemanha e Suíça, no calor das notícias pós-Fukushima resolveram banir o uso de energia nuclear em sua matriz energética, o Brasil resolveu adotar uma postura mais cautelosa e menos apressada neste tema. De forma similar ao que foi estabelecido pelos EUA, China e França, o governo brasileiro decidiu interromper os novos projetos a fim de realizar estudos complementares à luz das lições ainda sendo aprendidas no acidente na usina japonesa. O projeto brasileiro que aguarda tais definições – a cargo do Ministério das Minas e Energia – compreende a definição dos locais potencialmente capazes de receber as próximas 4 usinas brasileiras, de 1000MW cada, a serem implantadas entre 2020 e 2030. Sendo 2 delas no Nordeste e as outras duas na região Sudeste.
domingo, 11 de setembro de 2011
A Carreira da Índia
Aberto o caminho marítimo para o Oriente, por Vasco da Gama, nascia a famosa e lucrativa Carreira da Índia, que consistia na viagem anual de Lisboa até a cidade de Goa, representando a principal fonte de renda da Coroa. Em poucos anos, a chamada "pimenta-do-reino" tornou-se o produto mais exportado de Portugal para os demais países europeus, alterando significativamente o panorama da velha Europa. Indiretamente, o comércio português propiciou a Revolução Industrial na Inglaterra, graças ao acúmulo de capital que os ingleses obtiveram por meio de corsários que saqueavam os navios da Carreira da Índia ( os piratas causavam mais naufrágios do que todos os demais riscos da viagem).
Progresso e uso de energia elétrica
Uso de energia e produto interno bruto guardam uma estreita relação. Hoje mais do que nunca, o crescimento econômico chega junto com o interruptor. A energia elétrica libera conhecimento, estimula o potencial das regiões e como conseqüência, cria muito mais estabilidade política. A pobreza energética mantém as pessoas vulneráveis e mergulhadas no atraso.
sábado, 10 de setembro de 2011
"Deus deu aos portugueses um país pequeno como berço, mas o mundo todo como túmulo", Padre Antonio Vieira
A história das explorações portuguesas não é uma história de homens exóticos e originais em pitorescos barcos de madeira. É uma história de paixão, de sangue e de traição, de incomparável coragem, de arroubos de visão e da construção de impérios. Foi um drama encenado no palco do mundo, em um tempo que nunca se repetirá, pois foi a última época em que o mundo físico e seus povos eram desconhecidos. O custo foi enorme: “Deus deu aos portugueses um país pequeno como berço, mas o mundo todo como túmulo, observou o padre Antonio Vieira, jesuíta português do século XVII.
Venezuela supera a Arábia em reservas de óleo
Segundo o Boletim Estatístico Anual 2010-2011 da OPEP, as reservas provadas de óleo cru da Venezuela somaram 296,5 bilhões de barris em 2010, ultrapassando as da Arábia Saudita, de 264,5 bilhões de barris. O Irã continua ocupando o 3º lugar do ranking , com 151 bilhóes de barris.
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