A explosão e naufrágio da plataforma, trabalhando para a BP nas águas americanas do Golfo do México, já seria uma desgraça de enormes proporções, mas o que podia acontecer de pior aconteceu. Além do incêndio, mortes e naufrágio, há um poço descontrolado produzindo cerca de 5000 barris de óleo cru e gás para o fundo do mar. Os esforços da indústria do óleo e gás de todo o mundo estão alinhados na busca de uma solução. A OTC (Offshore Technology Conference) deste ano, ocorrida em Houston na última semana, teve um tom meio fúnebre, mas demonstrava com clareza que a indústria estava unida e $olidária à BP.
As causas da falha na capacidade do BOP ( blow out preventer) em fechar todos os acessos do poço ainda permanecem sob investigação, mas já se percebe uma grande tendência em todo o mundo para a criação de restrições às atividades offshore. No Brasil, já tivemos até ministra dando declarações infelizes sobre o assunto... Todavia, toda a indústria do petróleo no mar já se prepara para chumbo grosso pela frente... Agora será que fica mais claro porque os estados produtores precisam de tratamento diferenciado no recebimento dos royalties?
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