sábado, 7 de agosto de 2010

O re-design a serviço do projeto português de globalização


As inúmeras inovações portuguesas nos séculos XV e XVI sustentaram a criação do primeiro império global: Caravelas e naus; mobilidade e poder de fogo naval; novos conceitos de geoestratégia e novas ferramentas de marear juntaram-se para dar corpo a um sistema global - não enclausurado num só oceano.


Tais instrumentos não haviam sido desenvolvidos pelos portugueses, mas é sabido que artesãos, cartógrafos e navegadores lusitanos muito contribuíram para seu desenvolvimento e utilidade prática. Este tipo de desenvolvimento de artefatos constitui aquilo que, em termos modernos, é conhecido como inovação incremental ou re-design. As Descobertas poderiam ter sido possíveis cem anos mais cedo do que realmente principiaram, pois estavam disponíveis os principais inventos na arte de navegar. Todavia, faltava algo - o tal re-design a serviço de um intento estratégico.

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